Meu tio (Mon Oncle) é um filme francês da década de 50 que critica a modernidade tecnológica existente na época, e por isso é considerado um filme atual. A família Arpel vive numa casa muito moderna com aparelhos barulhentos (atrapalhando até a conversa entre o casal), o portão que abre sozinho, o design dos móveis que é arrojado e desconfortável e o chafariz que é ligado de acordo com a importância da visita. A casa tem pouquíssimos móveis, pois assim tudo se comunica! O título faz referência ao simpático tio Hulot, o único membro da família que não segue essa mentalidade. A periferia em que ele vive é completamente orgânica , que para quem está de fora pode parecer confuso e bagunçado, mas para quem vive lá é um lugar feliz mesmo com as dificuldades, tanto que o filho do casal prefere a periferia do que a sua casa moderna.

Nenhum comentário:
Postar um comentário